sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

The King´s Speech: belíssimo filme de Tom Hooper




Em 1935, as doenças que afligiam George V (Michael Gambon) agravaram-se. O rei morre em janeiro de 1936, quando David (Guy Pearce), primeiro na linha de sucessão, torna-se Eduardo VIII. Seu reinado dura apenas onze meses. Com efeito, Eduardo pretendia casar-se com a americana Wallis Simpson, duas vezes divorciada, algo impensável para a monarquia. Assim, em um discurso proferido em 12 de dezembro de 1936, declarou: Não ignorais as razões que me levaram a renunciar ao trono. Deveis crer em mim quando afirmo que cheguei à conclusão de que seria impossível suportar o pesado fardo de tantas responsabilidades, sem o auxílio e o apoio da mulher a quem amo. Eduardo abdicava da coroa a favor do irmão. Albert Frederick Arthur George, duque de York, será sagrado rei em 12 de maio de 1937 com o nome de George VI, vivido de forma esplêndida por Colin Firth. O rei, porém, era tímido e pressentia as crises que enfrentaria, não se sentindo à altura de sua missão. Há muito sofria de um problema crônico que quase o transformou em misantropo: a disfasia. O envolvente The King´s Speech dirigido por Tom Hooper revela as tentativas de Bertie (apelido do rei) para curar ou, ao menos, melhorar a gaguez, daí a importância de Lionel Logue ( com atuação impecável de Geoffrey Rush), o terapeuta da fala. Os momentos que o monarca e o plebeu passam juntos constituem soberbas cenas de amizade. Excelentes também as atuações de Elisabeth Bowes-Lyon como a rainha Elisabeth (a rainha-mãe ) e de Timothy Spall como Winston Churchill. Vale a pena ver e rever. ana luiza reis bedê.





















Um comentário:

  1. Olha só você aqui de volta! Já vi e também adorei. Nada como um "clima inglês"!
    Abraço

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